Grotowski
desde o início teve seu trabalho rumo a um teatro ritual. Ele acreditava que,
já que o teatro criou vida a partir dos ritos primitivos, ao retornar ao ritual
seria possível reencontrar o cerimonial de participação, de forma viva, direta,
imediata, liberal e autêntica de uma reciprocidade peculiar dos que participam
de ambas as partes. (FURLANETE & OLIVEIRA, 2014)
Na
década de 1970 Grotowski resolve não produzir mais espetáculos e seu trabalho
fica voltado para o “Parateato”. Fase sua em que não há espectadores e os
exercícios básicos de treinamentos servem como base da relação dos
participantes entre si e o espaço. (FURLANETE & OLIVEIRA, 2014)
O
“trabalho do ator sobre si mesmo”. Onde há processo de autoconhecimento em que
o ator deve compreender suas limitações, com o objetivo de eliminar os
bloqueios, as resistências, os hábitos condicionados que impedem a organicidade
da ação físico-vocal, essa foi uma vertente abordada em todas as fases de
Grotowski (MARTINS & CAMPOS, 2014)

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